Cambodja ... a terra dos templos

Sabemos que estão ansiosos por noticias, mas o dia foi longo e intenso.

Para terem uma ideia, a temperatura, seja de noite ou de dia não baixa dos 39ºC. Uma delicia!

O nosso dia começou cedo (7 da manhã). Depois de tomado o pequeno almoço, saímos de Tuc-Tuc para as visitas aos templos.

Um tuc-tuc é um riquexó mas puxado por uma mota. Claro que dadas as condições climatérias os condutores de tuc-tuc, providencialmente, têm todos uma geleira com água e toalhitas para nos refrescar.

Logo de seguida desmontamos do tuc-tuc e montamos num elefante, cujo "condutor" tinha uma bolsita nas costas a dizer "tips" :) Uma nota de curiosidade, sabem como é que se segura as "redeas" do paquiderme? Com o dedão dos pés. É algo que só visto, contado torna-se demasiado insólito.

O primeiro templo, um templo budista de seu nome Bayon é um conjunto de enormes torres de pedra, todas elas esculpidas com caras de Buda e figuras alusivas à história do Cambodja. Esperemos que, no meio de tanto Buda, não nos falte a sorte nos próximos tempos.

O segundo templo, chama-se Terraço dos Elefantes e é uma plataforma gigantesca que dá para uma praça enorme rodeada de 12 torres em pedra com 32 metros de altura cada uma. O Rei ia de elefante para esse terraço de onde assistia a uma infinidade de atracções que eram feitas para seu entertenimento nessa praça e nas doze torres (há muito mais coisas para contar, mas isso fica para ser feito ao vivo).

Nota importante: só para vossa informação o Rei tinha 400 concubinas, parece que ainda chegou a dormir com uma serpente de 10 cabeças e ainda tinha a rainha, que era a unica que podia ter filhos dele. Imaginem o stress do senhor, tinha muito que trabalhar, mas parece que há para aqui um remédio para essas coisas que é constituido por um bebida feita de tarantula, rum branco e sangue de cobra... hum, deve ser delicioso, não acham?

Já cheios de fome, fomos almoçar ao Restaurante Indochina, no centro de Siem Reap, onde comemos fantasticamente, aliás, como sempre, até aqui.

À tarde, pela fresquinha (39ºC) visitámos o magnifico templo de Angkor Wat que, desta vez é hindu, mas também budista e talvez também animista, ou então é tudo ao mesmo tempo. Mas que é qulquer coisa de fantástico, disso não há duvida.

Não contentes com esta catrefada de templos, ainda fomos ver o por do sol ao cimo de outro templo, sim, ao cimo, porque subimos uma imensidade de degraus a pique para chegar a uma plataforma para olhar para um por do sol que se escondeu atrás de um monte de nuvens.

Pensam que o dia acabou aqui? Pois enganam-se.

Para começar tivemos que descer do templo, depois fomos visitar o mercado nocturno, onde se vende tudo e se regateia ainda mais. O mais fantástico produto deste mercado é o Dr. Fish.

O Dr Fish consiste numa banheira cheia de minusculos peixes (pelos vistos formados em medicina) na qual o cidadão mais corajoso mergulha os seus pés (seja em que estado estiverem) e deixa que os ditos Drs lhe mordam tudo o que está a mais. A nossa coragem não chegou a tanto, mas soubemos, de fonte segura, que depois do tratamento fica-se a calçar menos um nº de sapato. Lol

O dia acabou com um jantar sumptuoso à beira da piscina, não menos sumptuosa, do hotel, com um espectaculo ao vivo de danças tradicionais cambodjanas... muito bonito!

Amanhã é um novo dia e partiremos para o Vietnam, com direito a mais dois voos, após os quais daremos mais noticias.

Beijinhos