segunda-feira, 19 de maio de 2014

Praga a pé e com muito sol

Hoje, Praga decidiu brindar-nos com um lindo dia de sol e com um calorzinho muito simpático que ate deu direito a deixar os casacos no hotel.

Decidimos por isso, visitar tudo o que os guias turísticos aconselham, e ate mais, se possível.

Primeiro impunha-se a compra de um bihete de electrico. Depois de devidamente analisadas as opções, decidimos que o certo seria comprar um bilhete de 24 horas. Facil! No hotel existe uma maquina que vende esses bilhetes. Upsss não temos moedas suficientes e a maquina não aceita notas, mas não tem problema que a recepçao troca… errado, não troca. E mandam-nos comprar os ditos a estacao de metro. La fomos contrariados, mas sem remedio. Hummmm a estacao tem as mesmas maquinas, mas não faz mal, pensamos. Há lojas que devem trocar… pois não. Os checos apenas se limitam a dizer que não, encolher os ombros e virar-nos a cara. Simpaticos! Aproveitamos a ocasião para brinda-los com um discurso em português, do mais refinado que conseguimos que, será melhor não descrever agora aqui…

Decidimos, então, comprar o bilhete para o qual tínhamos moedas. O de 30 minutos. No regresso logo se veria.

E fomos de electrico, a aproveitar a paisagem. Primeira paragem, a parte nova da cidade.

Aqui percebemos que Praga é muito mais do que a historia. Percebemos que aqui Praga é uma capital europeia como qualquer outra. É bom sentarmo-nos numa esplanada a beber um café e ver passar as pessoas que aqui vivem. E fizemos isso de facto!

Passamos pela praca Venceslau, com o seu imponente edifício do museu nacional, a Praça de Carlos onde fica a antiga camara municipal da cidade nova, onde visitamos a fantástica igreja barroca de São Ignacio. Continuando pela cidade nova, observamos o edifício dançante que, dizem, parecem duas pessoas a dançar. Nos somos da opinião que para ver isso, teríamos que beber umas cervejinhas primeiro e a esta hora ainda não estávamos para aí virados.

Chegamos então ao rio Vltava, ou melhor, a uma das pontes. Desta vez decidimos ir ate a cidade velha pela margem esquerda, uma zona diferente, mais verde, mais calma e, segundo nos pareceu onde existem diversos escritórios.

Esta margem tem uma particularidade, é que está ligada às ilhas que existem no rio por pequenas pontes e onde vai dando para ver novas paisagens e ficar com uma ideia diferente da cidade.

No final da Kampa Island estamos na ponte Carlos, já pertencente a cidade velha e que tínhamos visitado no dia anterior. Porque se aproximava a hora de almoço e porque levávamos a ideia fixa de comer uma salsicha, assim fizemos. Devidamente acompanhada da bela Pivo picolo – que é como quem diz, imperial… em caneca de 0,5 ltrs.

Retemperadas as forcas seguimos pela ponte Carlos novamente. Desta vez com menos gente, sem guarda chuvas. Muito melhor… e la saíram as fotografias que tanto queriamos e que em altura oportuna serão publicadas.

A tarde reservava-nos, ainda, a visita ao bairro judeu, uma zona muito diferente de todas as outras, com as suas sinagogas e o cemitério judeu. Um bairro bem bonito e que ostenta orgulhosamente as suas origens.

Nesta altura decidimos voltar ao hotel, e teríamos de voltar de eléctrico. Assim fizemos…e perguntam-se, como compraram os bilhetes? E nós respondemos: usámos o mesmo, o tal da meia hora durante todo o dia… parece mal? Não nos tratassem mal, ora essa!

À noite, tivemos um belo jantar seguido de uma peça de tetro negro que é típico da republica Checa. É engraçado, mas infantil… e ao mesmo tempo, numa determinada altura, aparecem umas meninas encaloradas sem camisola… faz lembrar os desenhos animados que o Vasco Granja anunciava Sabado à tarde, há alguns anos… aqueles desenhos checos, lembram-se? Não deixa de ser uma experiencia.

E assim se acabou mais um dia em Praga. Mais um passeio à noite para fotografia noturna, para que tudo fique bem registado e “zimbora” apanhar o eléctrico das 23:45, com o mesmo bilhete para o hotel (tungas !!!) que amanhã já é dia de partida.

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