terça-feira, 20 de maio de 2014

Até qualquer dia Praga

E este será o ultimo relato desta nossa viagem.

Neste momento já estamos no avião a caminho de Lisboa e faltam apenas duas horas para a aterragem. No momento em que os nossos amigos estiverem a ler este relato já nós estamos em terra firme e nacional.

Hoje tivemos a manhã para os extras. O principal estava visto, mas tinhamos toda a manhã para continuar a passear.

Decidimos beber um cafezinho numa esplanada no final da Praça Wensislau. O senhor ofereceu-nos um copo de água a acompanhar que aceitamos prontamente como bons portugueses que somos. Afinal ele trouxe garrafas de água.  Ficamos o tempo suficiente para decidir a nossa proxima aventura e pedimos a conta. Amiguinhos, foi o maior roubo que alguma vez nos fizeram tão descaradamente. Pagamos 837 croas por 3 cafés e 3 águas,  o que corresponde a 31 euros...ficamos atónitos!

Reclamamos mas de nada serviu. Por isso aqui fica o conselho, nunca bebam café na esplanana Astra.

Bom, roubos à parte, decidimos comprar um tour de Segway e, deixem-nos dizer, que é um verdadeiro espectáculo.

Para já,  andar naquilo é giro e, depois nao cansa e ainda dá para ver coisas mais longe onde nunca iríamos a pé. Fomos então às colinas em frente a Praga onde tem uns jardins maravilhosos e uma vista que nem se consegue descrever.

Foi a maneira mais fantástica que nos podia ter ocorrido para terminar esta viagem. Para a proxima, faremos um tour de mais do que uma hora, porque vale mesmo a pena.

Depois, o costume, tentar usar de grande imaginação para fechar as malas que parecem encolher durante a viagem, almoçar e partir para o aeropprto.

O balanco final desta viagem é muito positivo. Praga não é uma cidade onde se  vá e nunca mais se volte. É uma cidade que nos deixa uma marca especial e que entra na nossa alma. Fazemos questão de lá levar os nossos filhos um dia destes.

Budapeste é uma cidade lindíssima, com uma ligação à musica que se sente em cada canto. Ficámos pouco tempo e, por isso,  deixamos algumas coisas por ver, o que é uma pena porque assim teremos também que lá voltar.

Mais uma vez nos deu um enorme prazer  fazer estes relatos e adoramos perceber que até há que os leia.

Da proxima vez há mais. Ate .

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Praga a pé e com muito sol

Hoje, Praga decidiu brindar-nos com um lindo dia de sol e com um calorzinho muito simpático que ate deu direito a deixar os casacos no hotel.

Decidimos por isso, visitar tudo o que os guias turísticos aconselham, e ate mais, se possível.

Primeiro impunha-se a compra de um bihete de electrico. Depois de devidamente analisadas as opções, decidimos que o certo seria comprar um bilhete de 24 horas. Facil! No hotel existe uma maquina que vende esses bilhetes. Upsss não temos moedas suficientes e a maquina não aceita notas, mas não tem problema que a recepçao troca… errado, não troca. E mandam-nos comprar os ditos a estacao de metro. La fomos contrariados, mas sem remedio. Hummmm a estacao tem as mesmas maquinas, mas não faz mal, pensamos. Há lojas que devem trocar… pois não. Os checos apenas se limitam a dizer que não, encolher os ombros e virar-nos a cara. Simpaticos! Aproveitamos a ocasião para brinda-los com um discurso em português, do mais refinado que conseguimos que, será melhor não descrever agora aqui…

Decidimos, então, comprar o bilhete para o qual tínhamos moedas. O de 30 minutos. No regresso logo se veria.

E fomos de electrico, a aproveitar a paisagem. Primeira paragem, a parte nova da cidade.

Aqui percebemos que Praga é muito mais do que a historia. Percebemos que aqui Praga é uma capital europeia como qualquer outra. É bom sentarmo-nos numa esplanada a beber um café e ver passar as pessoas que aqui vivem. E fizemos isso de facto!

Passamos pela praca Venceslau, com o seu imponente edifício do museu nacional, a Praça de Carlos onde fica a antiga camara municipal da cidade nova, onde visitamos a fantástica igreja barroca de São Ignacio. Continuando pela cidade nova, observamos o edifício dançante que, dizem, parecem duas pessoas a dançar. Nos somos da opinião que para ver isso, teríamos que beber umas cervejinhas primeiro e a esta hora ainda não estávamos para aí virados.

Chegamos então ao rio Vltava, ou melhor, a uma das pontes. Desta vez decidimos ir ate a cidade velha pela margem esquerda, uma zona diferente, mais verde, mais calma e, segundo nos pareceu onde existem diversos escritórios.

Esta margem tem uma particularidade, é que está ligada às ilhas que existem no rio por pequenas pontes e onde vai dando para ver novas paisagens e ficar com uma ideia diferente da cidade.

No final da Kampa Island estamos na ponte Carlos, já pertencente a cidade velha e que tínhamos visitado no dia anterior. Porque se aproximava a hora de almoço e porque levávamos a ideia fixa de comer uma salsicha, assim fizemos. Devidamente acompanhada da bela Pivo picolo – que é como quem diz, imperial… em caneca de 0,5 ltrs.

Retemperadas as forcas seguimos pela ponte Carlos novamente. Desta vez com menos gente, sem guarda chuvas. Muito melhor… e la saíram as fotografias que tanto queriamos e que em altura oportuna serão publicadas.

A tarde reservava-nos, ainda, a visita ao bairro judeu, uma zona muito diferente de todas as outras, com as suas sinagogas e o cemitério judeu. Um bairro bem bonito e que ostenta orgulhosamente as suas origens.

Nesta altura decidimos voltar ao hotel, e teríamos de voltar de eléctrico. Assim fizemos…e perguntam-se, como compraram os bilhetes? E nós respondemos: usámos o mesmo, o tal da meia hora durante todo o dia… parece mal? Não nos tratassem mal, ora essa!

À noite, tivemos um belo jantar seguido de uma peça de tetro negro que é típico da republica Checa. É engraçado, mas infantil… e ao mesmo tempo, numa determinada altura, aparecem umas meninas encaloradas sem camisola… faz lembrar os desenhos animados que o Vasco Granja anunciava Sabado à tarde, há alguns anos… aqueles desenhos checos, lembram-se? Não deixa de ser uma experiencia.

E assim se acabou mais um dia em Praga. Mais um passeio à noite para fotografia noturna, para que tudo fique bem registado e “zimbora” apanhar o eléctrico das 23:45, com o mesmo bilhete para o hotel (tungas !!!) que amanhã já é dia de partida.

domingo, 18 de maio de 2014

Praga e muita chuva


Ontem à noite começou a nossa experiencia em Praga. Decidimos ir até ao centro da cidade, ver Praga by night.

Praga à noite é animada. A cerveja checa é muito agradável e bebe-se como agua … Comecamos a noite no Coyotes que faz lembrar um filme americano com o mesmo nome, onde umas raparigas com umas micro saias, nos intervalos de servir bebidas, dançam em cima do balcão. Acabamos a noite no Hard Rock Café acompanhados de musica como uma qualquer noite de festa da M80. Foi divertido.

Hoje o dia amanheceu cinzento o que é uma pena para quem tem planeado passear a pe pela cidade. Mas lá fomos nós contentes e animados.

Comecamos pelo castelo da cidade. Bonito, bem conservado e cheio, mas mesmo cheio de turistas que, tal como nós,  buscam o melhor ângulo para a melhor fotografia.

Fomos descendo do castelo, passando na linda catedral, obra de enorme imponência e representativa de diversos estilos. E, foi nessa altura, que começou a chover…. E não mais parou, todo o dia…

Passamos pela igreja do Menino Jesus de Praga e lá estava ele todo bonito. Conversamos com ele um bocadinho e continuamos o nosso passeio.

Embrenhamos-nos pelas ruas de Praga, passando pela ponte Carlos. A meio desta ponte existe a figura de João Napumuceno que tem uma história, no mínimo, mal contada, mas que é um sucesso na historia de Praga.

Dizem que ele era confessor da rainha e que saberia o nome dos seus amantes… O Rei, ao desconfiar, apertou com ele mas ele não cedeu e, aí o Rei decidiu manda-lo ao rio. Depois apareceram 5 estrelas que mostraram o caminho para o local onde se encontrava o corpo e ele foi enterrado.

Ao que parece, dizem as más línguas, o homem não contava nada ao rei porque teria culpas no cartório, ou seja, contando ou não, o fim dele seria sempre no fundo do rio.

Hoje é santo e existe uma estatua dele no meio da ponte Carlos. Aparentemente, dá sorte esfregar na placa que se encontra do lado direito da estatua com a mão esquerda, mas a verdade é que cada guia conta a sua versão e, por isso as duas placas estão brilhantes de tanto esfreganço.

Percebemos que, por estes lados, o que esta a dar é pôr os turistas a esfregar estátuas…

À uma hora em ponto, paramos em frente ao relogio astronómico de Praga que é, em si só, um ex libris. As figuras existentes no relogio movem-se a cada hora certa. Estavam centenas de pessoas a esperar o mesmo que nós. Relembramos que de baixo de chuva e frio. Chegou a uma hora e entre guarda chuvas e cabeças lá conseguimos ver a procissão ds apóstolos dentro do relogio,um esqueleto que representa a morte a dizer que sim, um turco a dizer que não… e pronto, é isto… ahhhhh, também há um galo de ouro que canta…. Excusamo-nos a qualquer comentário extra sobre este episodio das nossas vidas!

Almocamos na cidade velha num restaurante situado numa cave medieval. Muito bom ambiente e boa comida. Ah, e boa cerveja,claro!

A tarde foi reservada a pequenas compras de souvenirs.

Acabámos o dia a jantar numa cervejaria típica, onde uma pequena cerveja tem meio litro. Agora, comecamos a perceber que nos últimos dias a nossa vida cruza-se muito com esta bebida… estranho não?

A comidinha não é nada má,  mas agora começou a aparecer com uma frequencia maior à que gostariamos um tal de Knedli... nem sabemos bem como descrever.  Nao sabe mal, mas na verdade nao sabe a nada... tem por base pão ou batata e é assim uma coisa prensada com uma textura estranha. É um acompanhamento de carnunças varias. Ate estamos a pensar criar um prato de fusão a que chamaremos Knedli de carapaus alimados...

Amanhã continuaremos a visita da cidade e, logo contamos tudo.

sábado, 17 de maio de 2014

Adeus Budapeste, até à próxima Bratislava e Olá Praga


Não é toda a gente que pode dizer que passou em 3 países diferentes em apenas um dia. Pois foi o que fizemos hoje. Pequeno almoço na Hungria, almoço na Eslováquia, jantar na Republica Checa.

Budapeste deixou-nos boa impressão, será, certamente uma cidade a mostrar aos mais pequenos, um destes dias. O tempo foi curto e muita coisa ficou por ver… o que é bom… assim há sempre uma razão para voltar.

A viagem entre Budapeste e Praga é feita de autocarro e a primeira paragem é Bratislava.

Europa é Europa e também aqui as autoestradas são iguais as nossas. Boas, estacoes de serviço e, não fora o facto de falarem uma língua parecida com a língua oficial do Lidl de Portimao, pensaríamos que estávamos em casa.

Durante a viagem e a titulo de despedida da Hungria, muito aprendemos sobre este pais. O salario mínimo ronda os 300 euros e os fundos da união europeia são gastos em estradas e o restante fica nos bolsos de alguns amigos.. e juramos que não estamos a falar de Portugal.

Bratislava foi uma bela surpresa. É uma cidade pequenina e cheia de charme. Bem conservada e com um ambiente muito especial. O tempo não era muito, mas deu para ver alguns dos principais edifícios incluindo um palácio onde Mozart terá dado o seu primeiro concerto publico.

Também vimos algumas estatuas interessantes e descobrimos que por estes lados,aparentemente dá sorte esfregar as estatuas. Neste caso o alvo do esfreganço era a  cabeça, mas já tínhamos travado conhecimento com outra estatua na Hungria em que dava sorte esfregar uma parte especial do cavalo… e garantimos que essa parte especial brilhava como ouro.

Porque era Sábado, e parece que é tradição em Bratislava, as noivas e noivos, vestidos como tal, passeiam-se nas ruas para a bela da fotografia. Vimos umas quantas e não deixa de ser insólito, até porque, os vestidinhos a deixar revelar o ombrinho da noiva não se coadunava com o frio, para não dizer briol que hoje se fazia sentir.

E até à próxima Bratislava.

Depois de mais umas 3 horinhas de autocarro, sempre debaixo de chuva, lá chegamos a Praga. A fome já apertava e já só se ouvia falar de uma bela salsicha grelhada acompanhada de uma saborosa cerveja ambas as iguarias tipicas por estes lados.

A salsicha não veio ainda, mas a cervejinha provou-se. Estamos muito bem instalados e prontos a descansar para amanha iniciarmos o nosso périplo pela linda cidade de Praga.

Até amanhã.

 

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Buda e Peste e Peste e Buda


Olá olá. A estreia em Budapeste correu muito bem. Um tempo a querer ver se nos enganava mas acabou por não correr mal.

Não é surpresa para ninguém que Budapeste se divide em dois, Buda e Peste. O nosso hotel fica em Buda e foi por este lado que ficamos durante a manhã. Visitamos o castelo, a Igreja e outros edifícios, todos muito bonitos e bem conservados. Como o nosso tempo em Budapeste não é muito, foi um sightseeing muito engraçado. Temos uma guia de seu nome Verónica que nos explica sempre a quantidade de vezes que os Húngaros apanharam na cabeça. Ora foram os turcos, ora os nazis, ora os comunistas… A Verónica quer mesmo que fiquemos claros sobre este assunto.

Almoçamos a bordo de um barco enquanto navegávamos pelo Danúbio ao som de musica clássica. Pelo obvio da coisa, uma adivinha para todos: qual a musica que se ouvia quando entramos? Aposto que ninguém acerta…

O almoço, tipicamente húngaro e, diga-se, muitíssimo bom! Uma carne assada cheia de especiarias e uma couve que enrolava algo, mas tudo era fantástico.

De tarde, andar a pé em Peste. Passamos pelo mercado que é fantástico, pela rua das lojas cá do sitio e bebemos uma bebidinha no meio do rebuliço da cidade que, por acaso nem é muito, que isto até é assim para o calminho.

Gostamos, mas de regresso ao hotel o tempo decidiu mesmo mostrar quem manda e apanhamos uma molha… ossos do ofício!

O jantar, bom o jantar... foi fabulosooooo! A comida divinal, acompanhado de violino, violoncelo, contrabaixo e piano. Danças magyares e cantora de ópera.  O Restaurante chama-se Callas e é mesmo ao lado da Opera de Budapeste. Muito bom mesmo!

Depois um tour da cidade by night.

Amanhã será um longo dia de autocarro. Partimos cedo para Brastilava onde vamos almoçar e depois continuamos para Praga.

Sendo assim até Praga!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

First Stop Budapeste


Depois de Marrocos eis que regressamos para uma nova viagem. Budapeste e Praga são o destino, desta feita. Há também uma paragenzita por Bratislava.

Viemos de comboio do nosso Algarve para a nossa Lisboa. Viagem tranquila, como sempre. Como nos sobrava tempo para chegar a horas ao aeroporto decidimos dar uma de turistas e fomos beber um cafezinho ao Vasco da Gama. Descobrimos que àquela hora da matina só andam doidos em centros comerciais. O que talvez revele também um pouco sobre nós.

Já que estávamos numa de turistas decidimos viajar de metro entre a estação do Oriente e o Aeroporto. Ora, quando andávamos de metro em Lisboa, assim, há para aí dois ou três anos , nem sequer havia aquelas estacoes. Para não ficarmos muito mal vistos não vamos aqui descrever as gargalhadas que demos na simples tentativa de comprar dois bilhetes de metro… Gente complicada esta que inventa estas coisas…

Juramos, no entanto, ter adquirido os tais bilhetes e termos feito a viagem ate ao aeroporto.

As indicações que tínhamos eram para nos dirigirmos perto das escadas rolantes… ?????? Escadas rolantes no aeroporto????? Bom, como somos gente de sorte la demos com as escadas certas, recebemos os nossos cartões de embarque e esperamos calmamente no aeroporto, porque o voo estava atrasado uma hora devido à greve que os nossos amigos franceses decidiram fazer.

Mas uma hora não é nada mau… eis, no entanto, que percebemos que a rota do avião teve de ser alterada e também o voo terá mais uma hora. Também não é grave. São só quatro horas e meia de voo. Os Ipods estão carregados, os telemóveis cheios de jogos… tudo corre bem.

O piloto insiste em dizer de vez em quando que a temperatura no destino é de 12 graus! Mas será que ele está à espera que a gente desista e que diga que quer voltar para trás para buscar um casaco mais quentinho?

Agora já estamos instalados e não comemos nada mal. Vamos retemperar forças e amanhã-  Budspeste nos aguarde!