domingo, 3 de abril de 2011

Ana, Cristina e Tina


Acabámos esta viagem fantástica e queremos aqui deixar uma nota especial de agradecimento a quem tornou que esta viagem fosse de facto um verdadeiro sucesso e um importante marco na nossa vida.

A Ana, a Cristina e a Tina foram incansáveis e foram mais do que guias e organizadoras desta viagem. Foram verdadeiras companheiras de viagem, deram-nos muitos momentos de gargalhadas e boa disposição. Nós temos consciência que quase nada disto teria sido possível sem o empenho, dedicação e trabalho constantes destas três pessoas que nos ajudaram a explorar estas terras de Africa.

Muito onbrigado para elas com quem foi um verdadeiro prazer viajar.

Adeus Zanzibar, até à próxima Tanzânia

Amanhecenmos no ultimo dia em Zanzibar, com a nostalgia do final das férias, mas também com a alegria de voltar para casa e abraçar os filhotes de quem, por esta altura, já morremos de saudades.
Aproveitamos a ultima manhã de praia até ao máximo de tempo que conseguimos. Ainda se andou mais um bocadinho de hobbycat, ainda se deram mais uns mergulhinhos…
O grupo tinha sido dividido em 3. Cada grupo partia num horário diferente. O nosso foi o primeiro, por isso as bagagens tinham que estar prontas às 13:30 e a saída foi às 14:30. O primeiro destino – Stonetown (Aeroporto) feito de autocarro, pelas mesma estrada do dia anterior. Chegados ao aeroporto, um check-in feito ao ar livre e as malas pesadas em balanças daquelas antigas de pesar sacos de batatas… Tudo certo. Ninguém tinha excesso de peso e embarcamos num avião pequeno mas muito confortável com destino a Dar-es-salaam. Neste voo o Presidente da Tanzania fez questão de vir connosco. Lá deixámos! Veio ele e os seus seguranças. Um voo longuissimo, de 10 minutos e chegámos.
Como eramos do primeiro grupo chegámos 6 horas antes do voo seguinte e, como devem imaginar, nada de check-in aberto aquela hora. Ficámos ao ar livre a fazer baby-sitting às malas e a ser comidos pelos mosquitos. Ainda assim, a boa disposição mantinha-se, como aliás se manteve sempre..


Os outros dois grupos lá foram chegando, o check-in foi sendo feito e partimos à hora prevista de Dar-es-salaam com destino a Amesterdão.
O voo de Amesterdão, o mais longo desta serie, fez-se sem problemas e quase sempre a dormir, claro. Esperavam-nos mais 6 horas de espera em Amesterdão. E assim foi, 6 horas, free shop para cima, free shop para baixo, café aqui e acolá…
Neste momento escrevemos do voo de Amesterdão para Lisboa, onde iremos aterrar dentro de 10 minutos, por isso convém que se desligue o computadorEsta viagem termina aqui. E só temos uma palavra: INCRIVEL!!!!!
Foi a experiência de uma vida, mas como nos consideramos pessoas de sorte, fazemos tenções de fazer mais destas numa vida só 
Até à próxima


Stonetown e Ultima noite

Tal como dissemos no post anterior fomos a Stonetown, a principal cidade de Zanzibar. Nâo nos apixonou, é verdade! É África, sem duvida, com toda a sua confusão, cheiro (neste caso não o bom) mas sem a simpatia que os Africanos costumam ter.
Como vos dissemos, um pessoa do grupo tinha desparecido de manhã e, à hora da partida para Stonetown ainda ninguém sabia nada, a não ser que tinha ido sozinho para o lado direito da praia … o que repetidas vezes fomos avisados para não o fazer… sair sózinhos e ira para o lado direito da praia!! Enfim, fomos para a cidade com a preocupação a pairar por cima de todos e na certeza de que se tivesse acontecido algo de grave, a viagem estaria estragada para todos !
Depois de uma hora de caminho, por entre as aldeiazinhas africanas à beira da estrada, feitas de adobe e telhado de colmo, lá chegámos à cidade. É uma cidade muito pequena, sem grande interesse, muita desorganização e sem nada de especial a não ser o comércio desenfreado e, ostensivamente, “saca-turista” ! A primeira paragem foi no “mercado” local de carne e de peixe… está entre aspas, pois aquilo mais parece uma lixeira!!! Imaginem um edificio com telhado de zinco, no meio de uma cidade com 35ºC e 90% de humidade, onde num lado se vende peie e do outro se vende carne! Sinceramente, vê-se mais moscas do que peie ou carne e o cheiro é tão mau e tão intenso que, depois da parte o peixe, já nem conseguimos andar mais de dois metros na parte da carne… absolutamente nauseabundo !
“Fugimos” dali e fomos para o centro da cidade, onde fomos invadidos por zanzibarianos a querer-nos vender tudo e mais alguma coisa… depois de os “sacudirmos”, lá entrámos pelas ruelas e vimos o pouco que há para ver… o antigo mercado de escravos, um antigo forte português (a cair os bocados por falta de conservação! E lá fomos comprar uns “recuerdos” que, a troco de muita negociação, conseguiamos trazer das lojas, habituadas a extorquir todos os dólares ao turista mais incauto ! Não há nada de jeito, e o pouco que há é absurdamente caro!
Depois de vista a cidade (onde o Freddy Mercury nasceu… numa casa perfeitamente normal…claro!) iniciámos a nossa volta de regresso, durante a qual ficámos a saber que o “desaparecido” lá tinha aparecido, ao final de oito horas e com o consulado envolvido e um enorme aparato !!! Enfim….
A meio do caminho, vivenciámos mais uma cena tipiamente africana, o mini-bus onde seguiamos teve de parar e nós tivemos todos de sair e atravessar um rio a pé, que tinha galagado a estrada por onde o autocarro só conseguiu passar porque estava vazio ! O máximo !
Chegados ao hotel, e depois de saber alguns pormenores do que havia sucedido ao desparecido… fomo-nos vestir de branco para o últimos jantar e a noite continuou e acabou com uma bela banhoca, às duas da manhã, na psicina do hotel !!!! Um mimo !





sexta-feira, 1 de abril de 2011

Adeus Zanzibar

Bom dia meus amigos,

Hoje vamos embora. O dia de ontem, foi tão cheio de peripécias, mas não se preocupem que não foram connosco. Um senhor decidiu desaparecer por 9 horas e foi um stress como devem imaginar. Afinal apareceu, contando uma história que não lembra ao careca... Enfim, mas estes pormenores ficam para depois.

Como tivemos o jantar de despedida, que terminou num mergulho às 2 da manhã, não tivemos tempo para o relato de Stone Town.

Como vamos estar várias horas no aeroporto de Dar-es-salaam, estamos com esperança de conseguir fazer esse relato de lá. Sem promessas, porque na Tanzania, Hakuna Matata...

Amanhã chegamos a Portugal por volta das duas da tarde.

Beijinhos, Saua-saua (como quem diz, "toca a andar")