Esta é a ultima crónica desta viagem escrita de Marrocos. Faremos, certamente uma ultima já pela nossa Europa. A saída é bem cedinho amanhã!
Hoje, tinhamos resolvido ir visitar uma coisa que dava pelo nome de Tanneries. Para quem não é francês, isto quer dizer que são os senhores que curtem o couro... dos animais, claro! O nosso "assistente de viagem", de que já aqui falámos, decidiu deixar para o ultimo dia, gozar connosco e mandou-nos para o lado oposto da cidade. Como é nosso hábito decidimos ir a pé, pois claro! O tempo amanheceu fresco que foi o que nos valeu, mas lá pelas 11:00 decidiu mostrar que o sol também queria fazer parte desta história e, nessa altura, ainda não tinhamos dado com o que procurávamos.
Demos a mão à palmatoria e lá deixamos que um local transeunte nos levasse até ao nosso destino. Demos voltas e mais voltas, entramos em bairros estranhos e até houve quem, a determinada altura, começasse a sentir alguma insegurança. Mas nada nos demoveu. Continuámos após avaliados os riscos...
Chegámos! Calculávamos já que o cheiro não fosse agradável, mas $%&/($#, é muito pior! De tal forma que nos recebem à porta, com um molhinho de hortelã, para "enfiarmos" no nariz durante a visita para evitar qualquer perda de consciência antes do final da visita. O local é sinistro, uma área gigante cheia de buracos com água nauseabunda, peles de animais com, pelo menos, 500 séculos (foi o que nos pareceu), pelos de animais a montes por todo o lado e um senhor que nos ia explicando num quase francês, o porquê de outros senhores estarem enfiados nos buracos nauseabundos com água pela cintura.
Não podemos garantir que tenhamos percebido todo o processo desde que a pele do animal chega ainda com carne até ao produção de casacos e maletas, mas garantimos que quem passa por esse processo, sofre seguramente de uma doença de falta de olfato, porque nós estivemos ali cerca de meia hora e juramnos que mais cinco minutos e deixavamos lá ficar as tripas.
Pagas as gorgetas por esta inolvidável experiência, seguimos caminho por mais longos kilometros de souks, passando pelas diversas actividades, desde os trabalhos em ferro, carpinteiros, candeeiros, enfim... tudo o que se possa imaginar.
Algures nesta caminhada houve uma pessoa que fez sucesso! O mais pequeno elemento do grupo que, por acaso é lourito dá nas vistas nos pequenos locais que o quiseram cumprimentar. Assim foi, e o momento ficou registado para alegria de todos.
Depois de tal caminhada, restava-nos apenas força para almoçar. E foi o que fizemos. Mais uma vez, num restaurante com vista para a Praça Jemma El Fna.
À tarde, tinhamos decidido que não iriamos visitar mais nada e que apenas deambulariamos pela cidade. Assim foi e fomos para o outro lado da cidade. Eis que deparamos com mais um palácio que já tinhamos decidido que não iriamos visitar, mas já que aqui estávamos, decidimos entrar no Palácio Bahia. Imponente e sumptuoso, cheio de mosaicos e pinturas de madeira muito engraçadas, mas pouco mais... ou somos nós que já temos a nossa dose de mosaicos... pode-se dar esse caso!
Mais umas compritas, umas pequenas negociações e o dia terminou. Ou melhor falta o jantar que já decidimos que vai ser perto do nosso Riad porque amanhã a alvorada é às 5:30.
Amanhã estamos de regresso a casa e, apesar de estarmos a adorar a nossa viagem, não podemos deixar de sentir saudades da nossa casa, da familia e dos amigos.
Beijinhos para todos
Hoje, tinhamos resolvido ir visitar uma coisa que dava pelo nome de Tanneries. Para quem não é francês, isto quer dizer que são os senhores que curtem o couro... dos animais, claro! O nosso "assistente de viagem", de que já aqui falámos, decidiu deixar para o ultimo dia, gozar connosco e mandou-nos para o lado oposto da cidade. Como é nosso hábito decidimos ir a pé, pois claro! O tempo amanheceu fresco que foi o que nos valeu, mas lá pelas 11:00 decidiu mostrar que o sol também queria fazer parte desta história e, nessa altura, ainda não tinhamos dado com o que procurávamos.
Demos a mão à palmatoria e lá deixamos que um local transeunte nos levasse até ao nosso destino. Demos voltas e mais voltas, entramos em bairros estranhos e até houve quem, a determinada altura, começasse a sentir alguma insegurança. Mas nada nos demoveu. Continuámos após avaliados os riscos...
Chegámos! Calculávamos já que o cheiro não fosse agradável, mas $%&/($#, é muito pior! De tal forma que nos recebem à porta, com um molhinho de hortelã, para "enfiarmos" no nariz durante a visita para evitar qualquer perda de consciência antes do final da visita. O local é sinistro, uma área gigante cheia de buracos com água nauseabunda, peles de animais com, pelo menos, 500 séculos (foi o que nos pareceu), pelos de animais a montes por todo o lado e um senhor que nos ia explicando num quase francês, o porquê de outros senhores estarem enfiados nos buracos nauseabundos com água pela cintura.
Não podemos garantir que tenhamos percebido todo o processo desde que a pele do animal chega ainda com carne até ao produção de casacos e maletas, mas garantimos que quem passa por esse processo, sofre seguramente de uma doença de falta de olfato, porque nós estivemos ali cerca de meia hora e juramnos que mais cinco minutos e deixavamos lá ficar as tripas.
Pagas as gorgetas por esta inolvidável experiência, seguimos caminho por mais longos kilometros de souks, passando pelas diversas actividades, desde os trabalhos em ferro, carpinteiros, candeeiros, enfim... tudo o que se possa imaginar.
Algures nesta caminhada houve uma pessoa que fez sucesso! O mais pequeno elemento do grupo que, por acaso é lourito dá nas vistas nos pequenos locais que o quiseram cumprimentar. Assim foi, e o momento ficou registado para alegria de todos.
Depois de tal caminhada, restava-nos apenas força para almoçar. E foi o que fizemos. Mais uma vez, num restaurante com vista para a Praça Jemma El Fna.
À tarde, tinhamos decidido que não iriamos visitar mais nada e que apenas deambulariamos pela cidade. Assim foi e fomos para o outro lado da cidade. Eis que deparamos com mais um palácio que já tinhamos decidido que não iriamos visitar, mas já que aqui estávamos, decidimos entrar no Palácio Bahia. Imponente e sumptuoso, cheio de mosaicos e pinturas de madeira muito engraçadas, mas pouco mais... ou somos nós que já temos a nossa dose de mosaicos... pode-se dar esse caso!
Mais umas compritas, umas pequenas negociações e o dia terminou. Ou melhor falta o jantar que já decidimos que vai ser perto do nosso Riad porque amanhã a alvorada é às 5:30.
Amanhã estamos de regresso a casa e, apesar de estarmos a adorar a nossa viagem, não podemos deixar de sentir saudades da nossa casa, da familia e dos amigos.
Beijinhos para todos
Pois o regresso sabe sempre bem e depois de tanto calor vai saber bem chegar ao algarve e apanhar com uma temperatura mais fresquinha. Espero que façam boa viagem e cheguem em bem que os nossos corações já estão saudosos.
ResponderEliminarMuito bom relato querida sobrinha. Sou transportada a esses sítios por onde têm passeado. Um excelente regresso com muitas saudades
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