Tal como dissemos no post anterior fomos a Stonetown, a principal cidade de Zanzibar. Nâo nos apixonou, é verdade! É África, sem duvida, com toda a sua confusão, cheiro (neste caso não o bom) mas sem a simpatia que os Africanos costumam ter.
Como vos dissemos, um pessoa do grupo tinha desparecido de manhã e, à hora da partida para Stonetown ainda ninguém sabia nada, a não ser que tinha ido sozinho para o lado direito da praia … o que repetidas vezes fomos avisados para não o fazer… sair sózinhos e ira para o lado direito da praia!! Enfim, fomos para a cidade com a preocupação a pairar por cima de todos e na certeza de que se tivesse acontecido algo de grave, a viagem estaria estragada para todos !
Depois de uma hora de caminho, por entre as aldeiazinhas africanas à beira da estrada, feitas de adobe e telhado de colmo, lá chegámos à cidade. É uma cidade muito pequena, sem grande interesse, muita desorganização e sem nada de especial a não ser o comércio desenfreado e, ostensivamente, “saca-turista” ! A primeira paragem foi no “mercado” local de carne e de peixe… está entre aspas, pois aquilo mais parece uma lixeira!!! Imaginem um edificio com telhado de zinco, no meio de uma cidade com 35ºC e 90% de humidade, onde num lado se vende peie e do outro se vende carne! Sinceramente, vê-se mais moscas do que peie ou carne e o cheiro é tão mau e tão intenso que, depois da parte o peixe, já nem conseguimos andar mais de dois metros na parte da carne… absolutamente nauseabundo !
“Fugimos” dali e fomos para o centro da cidade, onde fomos invadidos por zanzibarianos a querer-nos vender tudo e mais alguma coisa… depois de os “sacudirmos”, lá entrámos pelas ruelas e vimos o pouco que há para ver… o antigo mercado de escravos, um antigo forte português (a cair os bocados por falta de conservação! E lá fomos comprar uns “recuerdos” que, a troco de muita negociação, conseguiamos trazer das lojas, habituadas a extorquir todos os dólares ao turista mais incauto ! Não há nada de jeito, e o pouco que há é absurdamente caro!
Depois de vista a cidade (onde o Freddy Mercury nasceu… numa casa perfeitamente normal…claro!) iniciámos a nossa volta de regresso, durante a qual ficámos a saber que o “desaparecido” lá tinha aparecido, ao final de oito horas e com o consulado envolvido e um enorme aparato !!! Enfim….
A meio do caminho, vivenciámos mais uma cena tipiamente africana, o mini-bus onde seguiamos teve de parar e nós tivemos todos de sair e atravessar um rio a pé, que tinha galagado a estrada por onde o autocarro só conseguiu passar porque estava vazio ! O máximo !
Chegados ao hotel, e depois de saber alguns pormenores do que havia sucedido ao desparecido… fomo-nos vestir de branco para o últimos jantar e a noite continuou e acabou com uma bela banhoca, às duas da manhã, na psicina do hotel !!!! Um mimo !
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